Faz hoje setenta e seis anos (18 de Maio), os Tártaros turcos, povo nativo da Crimeia, foram expulsos à força da sua pátria e deportados em circunstâncias desumanas. Uma grande parte dos 250.000 Tártaros da Crimeia perderam a vida no caminho ou no exílio. Os Tártaros da Crimeia não puderam regressar à sua pátria, a península da Crimeia, durante décadas após o exílio de 1944.

A Turquia continua hoje, como no passado, a apoiar os Tártaros da Crimeia na superação do tratamento injusto que sofreram e em viver de forma segura e pacífica, preservando a sua identidade. Nesta ocasião, confirmamos uma vez mais o nosso apoio à integridade territorial da Ucrânia.

O "exílio circassiano" é outra tragédia que recordamos com pesar. Há cento e cinquenta e seis anos, em 21 de Maio, os povos do Cáucaso foram obrigados a abandonar a sua pátria em condições terríveis, o que resultou na perda de muitas vidas.

Partilhamos a dor dos nossos parentes, dos Tártaros da Crimeia e dos povos irmãos do Cáucaso, honramos respeitosamente a sua memória e desejamos a misericórdia de Deus para com aqueles que perderam a vida durante estes trágicos acontecimentos que deixaram uma marca indelével na nossa memória colectiva.